"... faltam-me as vísceras de fora quando as palavras se deixam antever. " in Memórias Internadas

17.6.11

ca|c|os

.


parte-se sempre
de algum sítio alguma coisa
nunca se volta
só às memórias


e as pessoas também passam
atarefadas
na construção
da memória que querem


umbigos
apertados
reduzidos a um movimento
sem desperdícios


.

5 comentários:

  1. bonito, Raul... uma poesia nascente realmente.

    abraço!

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  2. ...
    e as pessoas também passam
    atarefadas
    na construção
    da memória que querem
    ...

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  3. Somente as memórias,
    mesmo assim, irremovíveis:

    existe apenas este instante

    Abraço!

    Marlene

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  4. Fiz link para aqui, do meu blogue:
    http://contra-faccao.blogspot.com/2011/06/ecos-da-blogosfera-22-jun.html

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  5. Um poema é vivido, e aí compreendido.
    Ca(c)os é assim. Essa coisa de construir a memória que se quer é alienante, não é?

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