"... faltam-me as vísceras de fora quando as palavras se deixam antever. " in Memórias Internadas

3.2.11

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sonegar o olhar
com rosmaninho
construtor de favos e mel
não engana as abelhas

o pólen solta-se
pelos gestualizados poros
no sonho transparente
dos olhos no vidro da mesa
guardados pela tampa
roscada escarlate
não mexer senão salta

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2 comentários:

  1. OLá!
    Obrigado por sua visita lá no pensamento.
    Vim aqui para paricipar das suas intervenções no mundo e me apaixonei de cara...peguei um café, puxei a cadeira e acendi um cigarro...participar dessa canstrução permanente mesmo que de longe é fazer poesia concreta certamente.

    Adorei sua "casa". Lá espero que retorne.
    Um beijo da Mell

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