há vidas que assustam
sonhar, mas questionar no sonho
duvidar, ter medo e caminhar
em tempo quase sem existência
ter terra nos pés e nas mãos
cores que cheiram, tocam, sentem
palavras que podem azedar
no fogo que a vida põem no sangue
doar sem rezar
respirar de peito aberto às aves
que alimentam em águas agitadas
e aconchegam de asas abertas
quando descobrem conchas
e algas prateadas nas nascentes de luz
não ser nada que não se seja
ser quando se encontra
quando precisam de encontrar para ser, estar
e vestir-me quando imaginam procurar.
poesia plena de imagens e sinestesias com tonalidades oníricas. texto muito belo. foi um grande prazer para mim conhecer teu espaço.
ResponderEliminarabraço!
Obrigado, Celso! É um prazer dar-te um abraço.
ResponderEliminarVocê é que é o poeta, eu simples aprendiz