"... faltam-me as vísceras de fora quando as palavras se deixam antever. " in Memórias Internadas

17.6.09

.

Tu, Eu
um gesto, outro, o mesmo
tocas-me, anseio
sinto-te, desvaneço
toco-te, abres
como a terra que desconheço
e o mar
Respiramos o mesmo ar
por quatro narinas juntas,
lábios selados

continuo a não saber nada
.

4 comentários:

  1. Eu sei. Que me tocas.
    Que fazes poesia acontecer por entre os dedos, que me navegam nos lábios, como barcos, desejosos por naufragar.
    Um sorriso. Mais que afogado.

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  2. Obrigado por aderir aos meus seguidores.

    Dei por aqui uma volta e achei muito

    interessante o seu blog.

    Um abraço

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  3. Qualquer texto deste espaço é digno de um incômodo em minha parte. Ótimos poemas. Sigo seu blog agora, não como retribuição, mas pela qualidade óbvia que existe aqui. O que é bom tem de ser aplaudido. Abraços...

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  4. Abraço agarrado e sentido. Muito obrigado.

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